A Copa e seus estádios.

A copa do mundo que se avizinha, já começa a deixar em polvorosa muitos membros da imprensa já começam a fazer algumas sondagem sobre quem vai ficar com as doze partes do bolo.

Sinceramente, nada me seduz muito. Pra mim a abertura e a final seriam no Mineirão e Maracanã respectivamente. Segundo a FIFA, os estádios tem que ter, no mínimo, 80 mil assentos para o primeiro e para o derradeiro jogo e 40 mil lugares (cadeiras) para os demais certames. Segundo os organizadores - de cada cidade obviamente - os maiores estádios serão os de Brasília (76.232) Mineirão (74.300) e Maracanã que teria sua capacidade reduzida de 94.000 pessoas aproximadamente para 86.100 espectadores.

Partindo dessa premissa, seja o Morumbi, seja o Palestra Itália, nenhum dos dois teria capacidade suficiente para abrigar o jogo de abertura, sendo que o mesmo é o causador das maiores rivalidades entre políticos que querem a abertura da copa em seu estado. Os maiores candidatos, hoje são: São Paulo, Brasília e, correndo por fora, Belo Horizonte. A Fifa obviamente não cobrará tal capacidade afinal, a Allianz Arena em Munique só tem 66 mil lugares.

Vamos lá.

São Paulo tem a preferência por ser a maior - e mais importante - cidade do país. Brasília é a capital e centro político da nação. Entretanto duas coisas soam contra essas candidaturas. Contra a capital paulista, reza que o Morumbi é arcaico e tem problemas no que se refere à visibilidade do campo e possíveis locais de reforma. Num vídeo que mostra o projeto paulistano, se nota que não há arquibancadas ao lado do campo no primeiro lance de arquibancadas. Somente no que é hoje o setor laranja, haverá público pagante. O setor azul térreo viraria local para imprensa e o vermelho local para as pessoas "VIPs"(ou seja convidadios da CBF, Fifa e adjacentes. Uma babaquice enorme). O que é uma loucura lembrando-se de Seoul e Munique, os dois últimos estádios que fizeram a abertura do Mundial. Isso seria impensável. Quem é que quer ver como imagem de fundo ao jogo, uma parede sem nenhuma faixa de manifestação pró-time A ou B ou então um bando de jornalistas tresloucados fazendo análises e mais análises sobre o jogo?

Já em Brasília a história é outra. Por que construir um estádio para quase 80 mil pessoas no meio do Nada? Procurando na internet, o maior público do clássico local (Gama x Brasiliense) é de aproximadamente, 13 mil pessoas. Ou seja, mais um elefante branco jogado às traças nesse país. Além do que imagine uma abertura de Copa com Brasil x Dinamarca. Os escandinavos vão ficar com a língua de fora logo com meia hora de jogo devido ao calor do centro-oeste e a estupenda umidade do ar do planalto central que, nesta época do ano, beira 15% até 10%.

Uma vez me peguei pensando nisso. No mundinho ideal, seria óbvio que seriam 12 sedes - pelo tamanho do país! - e 10 estádios novinhos em folha sem nenhuma coisa astronômica ou megalomaníaca. Só restariam Maracanã e Mineirão intactos por motivos históricos inabaláveis. Demoliria e/ou construiria outros dez. No máximo para 60 mil pessoas. Afinal, qual o estádio que vive cheio por aqui?

Só por curiosidade, essas são as cidades e seus respectivos projetos:
Em vermelho, as preferidas pelo blogueiro.
Em negrito, as que deverão ser escolhidas.

Belém - Mangueirão, 43.788;
Belo Horizonte - Mineirão, 74.300;
Brasília - Mané Garrincha, 76.232;
Campo Grande - Morenão, 44.355;
Cuiabá - Verdão, 45.000;
Curitiba - Arena da Baixada, 41.375;
Florianópolis - Orlando Scarpelli, 41.700;
Fortaleza - Castelão, 60.326;
Goiânia - Serra Dourada, 49.840;
Maceió - Arena Zagallo, 45.337;
Manaus - Vivaldão, 40.550;
Natal - Estrela dos Reis Magos*, 65.100;
Porto Alegre - Beira-Rio, 60.000;
Recife/Olinda - Arena Recife/Olinda, 45.500;
Rio Branco - Arena da Floresta, 41.264;
Rio de Janeiro - Maracanã, 86.100;
Salvador - Arena Bahia*, 44.100;
São Paulo - Morumbi, 66.952.

*: Nome ainda não definido.